Um pequeno grupo de radiodifusores assinou uma Carta Aberta, no Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, 17 de maio, em defesa da escolha do sistema DRM (Digital Radio Mondiale) como padrão técnico para o SBRD (Sistema Brasileiro de Rádio Digital).
Através da carta o grupo expressa suas reflexões sobre a melhor opção para o rádio digital no Brasil e no mundo e se mostra a favor da escolha do sistema DRM. O grupo também defende a livre apropriação do meio rádio, por qualquer grupo de pessoas que queira se expressar livremente, sem censura ou fronteira, local e globalmente.
Algumas das vantagens do sistema DRM mencionadas na Carta Aberta são: existência de implementações de modulação e demodulação do DRM disponíveis para download, possibilitando a criação de moduladores/ excitadores DRM a um baixo custo usando as plataformas de (Software Defined Radio); o aumento do número de rádios na faixa da atual transmissão FM uma vez que é possível transmitir quatro rádios utilizando-se um único canal DRM; o aumento da qualidade de áudio das emissoras que transmitem em ondas médias e ondas curtas; potencial de criação de novas rádios com a possibilidade de se transmitir na faixa de ondas curtas (faixa dos 26 MHz) e uma grande economia de energia já que o sistema DRM utiliza apenas 1/10 da potência em comparação com o transmissor analógico.
O grupo encerra seu manifesto afirmando que: “Queremos um padrão técnico mundial, de forma que as pessoas possam transmitir e receber rádio sem fronteiras nem censuras”.
Assinaram o manifesto as seguintes emissoras de rádios e TVs livres: Rádio Capivara; Rádio Muda, Rádio Pulga, Rádio Radiola DF, Rádio Xibé, TV Piolho, Rizoma radiolivre.org e Grupo Saravá.
