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BRASIL: Rádio brasileiro necessita mostrar potencial a agências de publicidade

O avanço de novos players no mercado para o rádio brasileiro é urgente para mostrar seu potencial a agências de publicidade, anunciantes e aos próprios profissionais do meio. Representantes e diretores de diversas emissoras de rádio participaram na terça-feira, 26 de agosto, em São Paulo, e debateram o tema sobre o mercado do rádio.

O encontro, organizado pela Associação das Emissoras do Estado de São Paulo (AESP), foi realizado no 1º Fórum SET/Aesp de Comunicação, ocorreu paralelo à programação do SET Expo 2014, congresso e feira organizados pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET).

De acordo com o diretor da rádio CBN AM 780 FM 90.5 de São Paulo, Bruno Tyscheller, a definição de novas métricas para medição de audiência é uma importante iniciativa para o rádio alcançar esse objetivo. “Somos consumidos no carro, via celular e Internet, mas vendemos apenas um tipo de anúncio. A audiência online hoje é importantíssima”.

Sobre novas oportunidades de negócios, Tyscheller afirmou que, para não ficar “à mercê” dos formatos convencionais de agências, o próprio rádio pode desenvolver modelos para atrair ouvintes e clientes. “Estamos trabalhando no piloto automático, sendo que nós temos diferenciais. Podemos aliar conteúdo à criação”.

Os novos hábitos de consumo de mídia, além do desconhecimento dos profissionais sobre o rádio foram outros desafios apontados pelos debatedores. “Os jovens que saem das faculdades não conhecem o rádio. É necessário que os profissionais do meio levem o rádio às faculdades”, declarou o diretor da rádio Transamérica FM 100.1 de São Paulo, Newton Geigher.

Na opinião do diretor da rádio Estadão AM 700 FM 92.9 de São Paulo, Acácio Costa, as grandes agências e os próprios executivos das rádios não sabem como vender o meio, sendo que são os veículos tradicionais de comunicação que consolidam as marcas.

“A propaganda digital não tira produto da prateleira. É necessário um movimento para melhorar e qualificar a informação que estamos disponibilizando ao mercado”, disse. “A mídia não sabe comprar rádio. O criativo não sabe criar rádio. Precisamos nos unir e nos representar melhor”.

Para o diretor da Jovem Pan AM 620 FM 100.9, Paulo Machado de Carvalho Neto, mesmo depois da Copa do Mundo no Brasil, o setor de varejo oferece excelentes oportunidades, e o rádio deve tirar proveito desse mercado fundamentalmente com a criatividade nas vendas.

— Carlos Eduardo Behrensdorf

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